Alex Mineiro
Falar sobre a conquista do título nacional em 2001 é falar de Alex Mineiro. O herói atleticano, que só nas últimas quatro partidas fez oito gols decisivos, foi o responsável direto pela conquista da tão esperada estrela dourada. Não bastasse isso, marcou 17 gols na competição, mostrando muita raça e dedicação nas partidas decisivas.
Alex nasceu em Belo Horizonte e começou sua carreira no América. Destacou-se a ponto de despertar o interesse da dupla Cruzeiro e Atlético. A Raposa levou a melhor e Alex trocou de ares. Apesar de ter conquistado o título da Taça Libertadores da América, o atacante não estourou como era esperado. Em razão disso, passou a representar moeda de troca para o Cruzeiro. Sempre que o clube tinha interesse em algum jogador de destaque, oferecia o empréstimo de Alex Mineiro.
Alex nasceu em Belo Horizonte e começou sua carreira no América. Destacou-se a ponto de despertar o interesse da dupla Cruzeiro e Atlético. A Raposa levou a melhor e Alex trocou de ares. Apesar de ter conquistado o título da Taça Libertadores da América, o atacante não estourou como era esperado. Em razão disso, passou a representar moeda de troca para o Cruzeiro. Sempre que o clube tinha interesse em algum jogador de destaque, oferecia o empréstimo de Alex Mineiro.
Alfredo Gotardi Junior
O melhor quarto-zagueiro da história rubro-negra. Um zagueiro clássico. Dominava a bola e ela o obedecia. Tratava a bola com respeito e ela agradecia. Filho de Caju, jogou no Atlético desde os infantis. Foi campeão em 1970.
Alfredo era um sujeito de personalidade forte. Ele mesmo admitia que era marrento, que brigava para defender suas opiniões. Talvez tenha sido apenas em função dessa característica que tenha conseguido superar o mito do pai e vencer na carreira a tal ponto de, ao lado de Caju, ser considerado um dos melhores jogadores da história do clube.
Alfredo era um sujeito de personalidade forte. Ele mesmo admitia que era marrento, que brigava para defender suas opiniões. Talvez tenha sido apenas em função dessa característica que tenha conseguido superar o mito do pai e vencer na carreira a tal ponto de, ao lado de Caju, ser considerado um dos melhores jogadores da história do clube.
Assis
Ele formou com Washington a dupla apelidada de Casal 20, em alusão a um famoso seriado de TV da década de 80. Natural de São Paulo, Benedito de Assis da Silva iniciou sua carreira em 1975, em São José dos Campos, atuando como meia no Sport Clube São José. Nos anos seguintes, Assis atuou em clubes como o Internacional de Limeira, a Associação Atlética Francana, São Paulo, Internacional, Fluminense, Paysandu e Esporte Clube Pinheiros.
Bicampeão do mundo. 1958 e 1962. Zagueiro-central.
Craque da seleção brasileira, Hideraldo Luis Bellino foi o capitão da equipe que conquistou a Copa do Mundo de 58 e o primeiro brasileiro a levantar a Taça Jules Rimet. Com ele em campo, a Seleção só perdeu 4 jogos, dos 58 que disputou. Jogou no Atlético nos anos de 1968 e 1969. Um líder em campo e também fora dele. Era ouvido pelos jogadores.
Craque da seleção brasileira, Hideraldo Luis Bellino foi o capitão da equipe que conquistou a Copa do Mundo de 58 e o primeiro brasileiro a levantar a Taça Jules Rimet. Com ele em campo, a Seleção só perdeu 4 jogos, dos 58 que disputou. Jogou no Atlético nos anos de 1968 e 1969. Um líder em campo e também fora dele. Era ouvido pelos jogadores.
Foi chamado por Jofre Cabral para dar uma consistência ao time, aquele notável time de 1968. Vestiu com amor e responsabilidade a camisa rubro-negra. Com sua contratação, o Atlético virou notícia nacional e, onde quer que jogasse, a torcida se amontoava para ver a elegância de Bellini com a bola nos pés.
Despediu-se do futebol dando a volta olímpica na velha Baixada, aclamado por toda a torcida, que mostrou admiração, orgulho e respeito pelo ídolo. Foi um momento bonito e memorável na história do Atlético.
Despediu-se do futebol dando a volta olímpica na velha Baixada, aclamado por toda a torcida, que mostrou admiração, orgulho e respeito pelo ídolo. Foi um momento bonito e memorável na história do Atlético.
Caju (MELHOR GOLEIRO DA HISTÓRIA DO FURACÃO)
Tinha 18 anos quando estreou como titular no gol rubro-negro, substituindo seu irmão Alberto. Com 19 anos foi convocado para a Seleção Paranaense. Em 1942, foi titular da Seleção Brasileira, na Copa Sul-americana, realizada no Uruguai, deixando o até então titular, Aymoré Moreira, técnico da Seleção Brasileira de 1962, na reserva. Foi considerado, pela Imprensa da época, o melhor goleiro do certame. Na verdade, fora um assombro pela colocação que possuía embaixo da trave.
Cireno
Cireno Brandalize era um ponta-esquerda habilidoso, veloz e driblador. Ao lado de Jackson do Nascimento, formou a mortal dupla de ataque Furacão de 49. Chegou a Curitiba em 1942, vinha de Ponta Grossa para tentar uma vaga no Atlético e estudar Direito. Logo na estréia com a camisa rubro-negra, marcou três gols e caiu nas graças da torcida.
Mas o craque não ficou conhecido apenas por seu talento e habilidade com a bola nos pés. Cireno era um provocador e não aceitava um insulto gratuito. Dois episódios ilustram bem este espírito incontido: O Atletiba dos oito minutos e o dia em que Cireno pulou a cerca para acertar um torcedor fora de campo.
Mas o craque não ficou conhecido apenas por seu talento e habilidade com a bola nos pés. Cireno era um provocador e não aceitava um insulto gratuito. Dois episódios ilustram bem este espírito incontido: O Atletiba dos oito minutos e o dia em que Cireno pulou a cerca para acertar um torcedor fora de campo.
Washington
Poucos jogadores se transformaram em ídolos em tão pouco tempo e conquistaram tantos torcedores na história do Atlético como o atacante Washington, que fez de 2004 o ano da superação. Ao lado de artilheiros consagrados como Sicupira, Jackson, Cireno, Oséas e Paulo Rink, o “Coração Valente” assinalou nada menos que 44 gols em 49 jogos com a camisa do Atlético. Um verdadeiro fenômeno dentro de campo, cuja imagem batendo no peito, sob o coração e o símbolo do Furacão, ainda permanece viva na mente de muitos torcedores.
Djalma Santos
Djalma Santos foi considerado o maior lateral-direito do mundo. Disputou 111 partidas pela Seleção Brasileira, participou de quatro Copas do Mundo ( de 54 a 66) e foi campeão de duas delas: 1958 e 62.
Chegou ao Atlético para jogar os dois últimos anos de sua carreira. Mesmo aos 40 anos mostrava um fôlego incomum e a mesma habilidade que o consagrou. Uma de suas maiores alegrias foi ter conquistado o título paranaense de 70, vestindo a camisa rubro-negra. O Atlético chegou a ficar 12 partidas invicto durante a disputa. Foi o último título de sua gloriosa carreira, aos 41 anos de idade.
Chegou ao Atlético para jogar os dois últimos anos de sua carreira. Mesmo aos 40 anos mostrava um fôlego incomum e a mesma habilidade que o consagrou. Uma de suas maiores alegrias foi ter conquistado o título paranaense de 70, vestindo a camisa rubro-negra. O Atlético chegou a ficar 12 partidas invicto durante a disputa. Foi o último título de sua gloriosa carreira, aos 41 anos de idade.
Jackson
Ambos nasceram no mesmo ano: 1924. "O Atlético nasceu para me esperar", afirma ele, com orgulho. Mas não é apenas a coincidência das datas que o faz se denominar um "autêntico atleticano". Jackson Nascimento é um dos maiores jogadores da história do Atlético, capitão do time de 1949, considerado até hoje a melhor formação do futebol paranaense de todos os tempos. Mesmo depois de abandonar as chuteiras, continuou ligado ao clube, exercendo alguns cargos administrativos. “Tem duas coisas que eu não admito em minha vida: mexer com a minha moral e falar mal do Atlético”, afirma convicto, mostrando um sentimento comum a qualquer rubro-negro.
Oséas
Técnico e veloz, além de excelente cabeceador, Oséas desembarcou na antiga Baixada em agosto de 1995. Ainda muito tímido, apresentava-se como "Oseinha da Bahia", causando desconfiança nos torcedores. Porém, não tardou muito a mostrar suas qualidades. Quando Paulo Rink foi efetivado no time titular, durante o Campeonato Brasileiro da Série B, encontrou seu parceiro ideal. Apesar de serem de origens distintas, os dois formaram uma dupla perfeita. Eram dois atacantes altos, fortes e habilidosos e que ainda por cima sabiam fazer gols. Aquele time resgatou o orgulho atleticano e Oséas e Rink foram projetados a ídolos de uma nação. De quebra, Oséas foi ainda o artilheiro da Série B, com 14 gols, e foi decisivo para a conquista do título.
Nilo
Nilo chegou aos 18 anos de idade e vestiu a camisa rubro-negra durante 10 anos. Dentro de campo era o líder, tanto que foi o capitão do Furacão em 1949. E, apesar da importância histórica daquela formação, Nilo diz a todos que prefere a equipe de 1945. Era mais coesa e tinha melhor sorte, afirma ele. Ambas conquistaram o título com campanhas inquestionáveis, repletas de muitos gols. Nilo também foi campeão em 1943.
Paulo Rink
O ex-universitário Paulo Rink não imaginava que um dia se tornaria um dos maiores ídolos da torcida atleticana. Seus planos para a Faculdade de Educação Física, a qual trancou no terceiro ano, foram por água baixo quando deixou o gol do futebol de salão para disputar jogos nos gramados. Impressionado com o tamanho do gol, achou que seria mais fácil fazer gols do que evitá-los e foi assim que se tornou atacante.
Ricardo Pinto
Se jogar num time como o Atlético é privilégio de poucos, cair nas graças da fanática e apaixonada torcida atleticana é tarefa para pouquíssimos. E Ricardo Pinto conseguiu. No mesmo gol em que Caju virou lenda dentro do futebol paranaense, Ricardo conseguiu provocar idolatria. Transformou-se em ídolo pela eficiência dentro de campo aliada a sua lealdade em relação ao Atlético. "Eu era apaixonado, me envolvi com o clube, com a torcida", revelou.
Roberto Costa
Goleiro. Jogou no Atlético de 1978 a 1983 e 1987.
Nos dois primeiros anos no Rubro-Negro alternou a reserva com titularidade. Quando veio a chance, assumiu a posição e não saiu mais da equipe. Com excelente senso de solocação, frieza e reflexos apurados. Roberto ficou conhecido como O Mão de Anjo, tantos foram os milagres que fez defendendo as cores rubro-negras.
Sempre regular. Foi o destaque no Brasileiro de 1983. Recebeu a Bola de Ouro da Revista Placar pelos verdadeiros milagres que proporcionou defendendo a meta rubro-negra. Um grande talento a ficar na história. Um grande goleiro a ficar junto aos grandes goleiros da história do Atlético.
Nos dois primeiros anos no Rubro-Negro alternou a reserva com titularidade. Quando veio a chance, assumiu a posição e não saiu mais da equipe. Com excelente senso de solocação, frieza e reflexos apurados. Roberto ficou conhecido como O Mão de Anjo, tantos foram os milagres que fez defendendo as cores rubro-negras.
Sempre regular. Foi o destaque no Brasileiro de 1983. Recebeu a Bola de Ouro da Revista Placar pelos verdadeiros milagres que proporcionou defendendo a meta rubro-negra. Um grande talento a ficar na história. Um grande goleiro a ficar junto aos grandes goleiros da história do Atlético.
Sicupira
Meia-atacante. O grande ídolo popular do Atlético de todos os tempos.
Ele é o maior artilheiro da história rubro-negra, com 157 gols marcados. Barcímio Sicupira Júnior vestiu a camisa 8 do Atlético durante quase oito anos. Veio para o Atlético em 1968 e jogou até 1975. Era meia habilidoso, dono de gols e lances que encantavam a torcida: voleios, bicicletas, peixinhos, sem-pulos e toques de calcanhar. Por estar na mídia como comentarista, permanece no coração dos rubro-negros.
Antes de vir para o Atlético, despertou interesse do todo-poderoso Botafogo, que já tinha no time alguns dos melhores jogadores do mundo, como Nilton Santos, Didi, Zagalo e Garrincha. Ficou três no Rio e mais outro em Ribeirão Preto.
Ele é o maior artilheiro da história rubro-negra, com 157 gols marcados. Barcímio Sicupira Júnior vestiu a camisa 8 do Atlético durante quase oito anos. Veio para o Atlético em 1968 e jogou até 1975. Era meia habilidoso, dono de gols e lances que encantavam a torcida: voleios, bicicletas, peixinhos, sem-pulos e toques de calcanhar. Por estar na mídia como comentarista, permanece no coração dos rubro-negros.
Antes de vir para o Atlético, despertou interesse do todo-poderoso Botafogo, que já tinha no time alguns dos melhores jogadores do mundo, como Nilton Santos, Didi, Zagalo e Garrincha. Ficou três no Rio e mais outro em Ribeirão Preto.
Washington
Seu descobridor, o ex-técnico da Seleção, Aymoré Moreira, afirmava categoricamente que ele iria explodir logo. Demorou um pouco mais do que o esperado, mas aos 24 anos de idade, Washington marcou 23 gols no Campeonato Paranaense de 1982 e ajudou o Atlético a conquistar um título que não via há longos e negros doze anos.
Zé Roberto
Em campo, a torcida o idolatrava. Na rua, a polícia o perseguia. Este foi Zé Roberto, um dos maiores talentos da história do futebol brasileiro. Nos anos 60 e 70, era um craque indiscutível. Porém, indiscutível também era sua fama de malandro. Muitos dizem que ele foi um dos jogadores profissionais de carreira mais irregular e tumultuada do futebol brasileiro. O Gazela conseguiu a proeza de ser ídolo tanto no Atlético quanto no Coritiba.